Os ácidos gordos ómega-3 marinhos, na sua forma mais natural, encontram-se no peixe. Assim, o consumo de peixe é a opção preferencial para a ingestão de ómega-3, desde que não se considere a carga de metais pesados presentes em alguns tipos de peixe.

O consumo de ácidos gordos ómega-3 através do óleo de peixe, em vez de peixe, é vantajoso por duas razões. Primeiro, devido à prevenção da contaminação por metais pesados, uma vez que os óleos de peixe NORSAN são purificados de metais pesados, poluentes e PCBs através de um método especial triplo. Em segundo lugar, porque o consumo de peixe por si só não fornece uma dose suficiente de ácidos gordos ómega-3 marinhos.

Tão natural quanto possível significa, entre outras coisas, que a equipa NORSAN evita ao máximo os peixes de viveiro. A crescente indústria da piscicultura não só representa um problema para a natureza, como, por exemplo, para o biótopo dos fiordes noruegueses, mas também implica o consumo indireto de produtos químicos e antibióticos usados na alimentação dos peixes. Com base nesse princípio de naturalidade, utilizamos apenas peixes provenientes de capturas selvagens sustentáveis para os nossos óleos de ómega-3, nunca peixes de viveiro. Além disso, o nosso compromisso com a naturalidade implica que, na NORSAN, utilizamos apenas óleos de peixe naturais, e não concentrados, em todos os nossos produtos de óleo de peixe

O que é que isto significa? O óleo de peixe contém mais de 50 tipos diferentes de ácidos gordos, dos quais os ómega-3 representam menos de 35%. O restante é composto por outros ácidos gordos, como os ómega-6, ómega-7, ómega-9, entre outros. Embora os Ómega-3 sejam importantes, a NORSAN acredita que o maior benefício para a saúde vem do consumo de todos esses ácidos gordos juntos, na sua forma natural. Isso acontece porque o óleo de peixe, quando consumido como triglicerídeo (a forma natural do óleo), é melhor absorvido e aproveitado pelo corpo, proporcionando mais benefícios.

Embora seja tentador usar concentrados de Ómega-3 no desenvolvimento de produtos, devido ao seu alto teor (até 90%), essa forma não é natural. Os concentrados de Ómega-3 possuem uma estrutura de gordura modificada, que não é encontrada na natureza. Por isso, a NORSAN opta por utilizar óleos de peixe na sua forma natural, preservando os benefícios dos ácidos gordos em sua estrutura original, como os triglicerídeos.

Ainda não se sabe ao certo até que ponto a gordura produzida artificialmente pode trazer riscos para a saúde. Além disso, a modificação química dos ácidos gordos ómega-3 torna-os mais instáveis, o que aumenta o risco de oxidação. Acreditamos que a natureza oferece a melhor solução. Por isso, nos nossos produtos, usamos apenas óleos de peixe naturais, em doses elevadas, mas nunca concentrados.

Tão natural quanto possível também significa que consideramos crucial o facto de muitos nutrientes secundários importantes serem removidos durante o processo de purificação do óleo de peixe. Estudos científicos, incluindo um realizado pelo Prof. Bjarne Østerrud da Universidade de Tromsø, demonstraram que o azeite virgem prensado a frio pode substituir, até certo ponto, muitos dos ingredientes ativos que são removidos. A sinergia positiva entre o óleo de peixe e o azeite foi confirmada na prática, e por isso o Omega-3 TOTAL, o principal produto da NORSAN, contém um azeite especial prensado a frio. Obtivemos este azeite de um produtor na Espanha, que segue rigorosamente as diretrizes biológicas. Os polifenóis, presentes em grande quantidade neste azeite, desempenham um papel especial no complexo de substâncias vegetais secundárias. O forte efeito antioxidante dos polifenóis ajuda a proteger os ácidos gordos Ómega-3 do óleo de peixe da oxidação, não só durante a conservação na garrafa, mas, ainda mais importante, durante o transporte no sangue através das lipoproteínas.

Qualidade, pureza e sustentabilidade

Os nossos produtos só podem ser tão bons quanto a qualidade das matérias-primas que utilizamos. O nosso esforço e a nossa própria aspiração é selecionar sempre as melhores matérias-primas.

A utilização de fígado de peixe (que também conta como resíduo de peixe) provou o seu valor na produção de óleo de fígado de bacalhau de alta qualidade (comparável ao óleo de fígado de bacalhau). Por isso, oferecemos também um óleo de fígado de bacalhau do Ártico (Omega-3 ARKTIS). O que nunca utilizamos expressamente são óleos de peixe obtidos a partir de outros resíduos de peixe.

O peixe e os recursos marinhos são limitados e extremamente valiosos. Por isso, na NORSAN, assumimos o compromisso de promover a pesca sustentável e a utilização responsável desses recursos nos nossos produtos. Este compromisso ético vai além das certificações independentes de sustentabilidade. Apreciamos profundamente o privilégio de poder usufruir do que o mar nos oferece e consideramos ser nossa responsabilidade agir com respeito e responsabilidade.

O óleo de peixe de melhor qualidade é extraído utilizando o peixe inteiro. O nosso principal produto, Omega-3 Total, é produzido a partir de peixes pequenos, como anchovas, cavalas e sardinhas. Para garantir a excelência das matérias-primas, estabelecemos parcerias duradouras e de confiança, envolvendo-nos desde as fases iniciais do processo de aquisição.

Os óleos de peixe podem, em alguns casos, ser produzidos a partir de resíduos de peixe não aproveitados na fabricação de outros produtos. No entanto, somos fundamentalmente cépticos em relação a esta prática. Acreditamos que um óleo de peixe de alta qualidade deve ser extraído do peixe inteiro. Por outro lado, a utilização de fígado de peixe, que também é considerado um resíduo, tem-se mostrado eficaz na produção de óleos de fígado de bacalhau de elevada qualidade, como o tradicional óleo de fígado de bacalhau.

Simples e eficaz

Os produtos NORSAN devem ser simples e relevantes. Esforçamo-nos por utilizar o menor número possível de ingredientes em cada produto individual. Basicamente, seria desejável que houvesse apenas um ingrediente, 100 % de óleo de peixe ou 100 % de óleo de algas. O nosso Omega-3 ARKTIS, por exemplo, consiste em quase 100% de óleo de fígado de bacalhau.

Dosagem personalizada e ideal

As opiniões sobre a dose diária de Ómega-3 variam amplamente, indo de 0,3 gramas por dia (aproximadamente duas cápsulas convencionais) até 4-5 gramas por dia. A dose ideal depende de fatores individuais, como a dieta, a capacidade de absorção do organismo e o peso corporal. Assim, não há uma dosagem universalmente correta ou errada, pois a necessidade varia de pessoa para pessoa

Felizmente, é possível medir o nível de Ómega-3 no organismo (índice de Ómega-3) de forma relativamente simples, através de uma análise de ácidos gordos. Este exame pode identificar um possível défice de Ómega-3 e pode ser realizado em laboratórios especializados, como o Omegametrix GmbH

Após realizar mais de 10.000 medições de ácidos gordos em clientes, verificámos que, geralmente, são necessários mais de 2 gramas diários de ácidos gordos Ómega-3 para corrigir um défice de Ómega-3.

A medição e a análise dos ácidos gordos permitem testar a eficácia das diferentes fontes de Ómega-3 e dos ácidos gordos.

No entanto, pode ser aconselhável adicionar alguns ingredientes, como é o caso do nosso Omega-3 Total :

• Azeite de oliva biológico: O azeite foi selecionado devido à sua boa interação simbiótica com o óleo de peixe e ao importante efeito inibidor da oxidação dos polifenóis contidos no azeite..
• Vitamina D: Para além do Ómega-3, consideramos que a vitamina D é uma adição importante à dieta. De acordo com a nossa filosofia de saúde, a adição de 800 U.I. de vitamina D3 por dose diária tem um efeito positivo na saúde individual.
• Óleo natural de limão: Para dar sabor, são adicionadas 1,5 gotas de óleo de limão por frasco. Existe também uma variante sem óleo de limão.

Porque é que o óleo de linhaça, por si só, não é suficiente para corrigir um défice de ómega 3?

O óleo de linhaça contém mais de 50% de ácido alfa-linolénico (ALA), um ómega-3 de origem vegetal. No entanto, os benefícios para a saúde associados aos ácidos gordos ómega-3 marinhos de cadeia longa, EPA e DHA, são particularmente significativos. Embora o consumo de óleo de linhaça acabado de prensar seja saudável, apenas uma pequena quantidade de ALA é convertida em EPA e DHA pelo organismo. Estudos e medições demonstram que o consumo de óleo de linhaça, por si só, não é suficiente para corrigir uma deficiência de ómega-3 EPA e DHA.

Porque é que a NORSAN não tem em stock nenhum produto à base de óleo de krill?

O óleo de krill é uma boa fonte de ómega 3 e possui um forte poder antioxidante. No entanto, para uma dosagem eficaz de cerca de 2 gramas de ómega 3 por dia, os custos de produção do óleo de krill são bastante elevados, o que pode resultar num preço de 200-300 euros por mês para o consumidor. Embora o óleo de krill seja frequentemente recomendado em dosagens mais baixas, o que reduz o preço, isso compromete a eficácia do produto. Devido ao seu elevado custo, o óleo de krill não se alinha com a filosofia de produto da NORSAN.